Larguei por não sentir mais onde agarrar. Por puxar com tanta força que deixei de sentir tudo e qualquer coisa onde levemente passe a mão (também porque de outra maneira ela não podia passar de tão dorida que está de lutar pela vontade do órgão mais egoísta do corpo – o coração).
Assim não vale a pena.
Parto agora com medo de avançar por chão frio e desconhecido mas tendo que o fazer porque nada é mais masoquista do que continuar onde não se pode mudar nada e nada do que existe nos agrada. Avanço numa outra direcção quando a anterior já não me diz nada, ou quando me diz tanto que me encandeia as emoções ludibriando os meus sentidos e sentimentos e querendo-os todos para si, qual egoísmo de quem quer tudo para nada distribuir.
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